Fale Conosco
55 (11) 3284 9500
jobeconomia@jobeconomia.com.br
Acesso Cliente
 
Notícias
 
06/12/2022 - REUTERS
Com recorde em novembro, exportação de açúcar do Brasil brilha também por preços, diz JOB.

Com recorde em novembro, exportação de açúcar do Brasil brilha também por preços, diz JOB.

Reuters.

Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) – A exportação de açúcar do Brasil em novembro registrou um recorde absoluto de 4,075 milhões de toneladas, mas os preços na safra 2022/23 também chamam a atenção positivamente para os embarques do país, com câmbio favorável e forte demanda pelo produto brasileiro, disse o sócio-diretor da consultoria JOB Economia, Julio Maria Borges, nesta terça-feira.

Os embarques de açúcar do Brasil no mês passado superaram o volume de 3,95 milhões de toneladas de outubro de 2020 e no mesmo mês de 2012, as maiores marcas até então, disse Borges, comentando que, embora ainda preliminares, os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) geralmente se confirmam.

A exportação cresceu mais de 50% na comparação com novembro do ano passado, com os brasileiros aproveitando os bons preços e também um atraso na safra da Índia, segundo exportador global após o Brasil.

“Essas informações preliminares geralmente são as que vão ser confirmadas. De qualquer maneira, estatisticamente é um recorde, não tem nenhum registro mensal de 4,075 milhões de toneladas”, disse Borges, à Reuters.

Mas o que chama atenção é o preço, que foi excelente, disse o especialista.

Segundo dados da Secex, o valor da tonelada exportada atingiu média de 408,3 dólares em novembro, alta de 16,8% na comparação anual.

Se for feita a conversão para a moeda brasileira, a exportação resultou em média de 2.121 reais por tonelada no acumulado da safra 2022/23, iniciada em abril.

Em 2020/21, quando houve o segundo maior valor na safra, o país teve média de 1.610 reais por tonelada.

“Daí essa correria toda pra exportar”, completou Borges.

Ele disse que o setor pode até falar que os custos subiram, e muito, o que é verdade.

“De qualquer maneira, a remuneração da safra atual cobre todos os custos e dá lucro de 11% ao produtor”, acrescentou.

Borges comentou que “apostaria” que esta é uma situação que vai passar, pois tais cotações estão impulsionando a produção em outros países.

“Por isso estamos falando de superávits (no mercado global), vai ter muita oferta por aí, e os preços devem cair, para seguir o ciclo normal de preço de açúcar”, disse ele, ressalvando que apenas um “acidente climático” pode interferir nessa tendência.

Ele acrescentou que o mercado de etanol segue com “incerteza enorme”, em meio a questões tributárias pendentes e à política de preços da Petrobras.

As usinas, porém, já fixaram vendas de exportação para boa parte da safra a ser colhida em 2023.

Borges comentou que a indústria sucroalcooleira no Brasil não mais tem “crescido a qualquer custo”. Ao contrário, “quer crescer com custo mínimo”.

“Estamos também sendo extremamente eficientes na comercialização, pela flexibilidade de produção de etanol e açúcar.”

“Isso dá um diferencial competitivo enorme para o Brasil”, disse, citando que a Índia busca caminho semelhante com estímulo ao etanol.

Segundo o consultor, o centro-sul do Brasil está fechando a “terceira safra de resultados satisfatórios” consecutivos.

 
 
 
 
 
 
Nome
Cidade
 
 
E-mail
 
Onde nos conheceu?
 
 
   
 
 
55 (11) 3284 9500 / jobeconomia@jobeconomia.com.br / skype: job.escritorio
JOB Economia desde 1994. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial sem autorização.
 
Institucional
Produtos
Serviços
Contato
Redes Sociais