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17/12/2021
O ANO DE 2022 TENDE A SER MELHOR QUE 2021? PARA QUEM?
Em nosso último blog do mês passado alertei para a possibilidade de queda de preços das commodites, em particular açúcar, petróleo e gás natural. Estas, entre outas, vilãs da inflação mundial que ora se apresenta. O que aconteceu neste último mês? E o que esperar para 2022?

O ANO DE 2022 TENDE A SER MELHOR QUE 2021? PARA QUEM?

17 de dezembro de 2021

Em nosso último blog do mês passado alertei para a possibilidade de queda de preços das commodites, em particular açúcar, petróleo e gás natural. Estas, entre outas, vilãs da inflação mundial que ora se apresenta.

O que aconteceu neste último mês? E o que esperar para 2022? 

Fundamentos para a queda de preços 

As taxas de juros devem subir pelo mundo afora, visando controlar e reduzir a inflação. Com isto a demanda de consumo e investimentos tende a cair, o que tira o suporte para preços altos.

Além disso, o desemprego global é alto e estrutural e não serão os auxílios governamentais para a população carente que vão resolver este problema. Este só será resolvido por governos responsáveis no médio e longo prazo.

Finalmente, como argumento baixista para preços, temos a questão de saúde criada pelo Covid 19 e suas variantes. Esta questão está sob controle e ainda não está resolvida. Esta condição atrapalha a cadeia de suprimentos , que vem melhorando, e prejudica a retomada da demanda e do crescimento econômico.

Os preços altos das commodities verificados recentemente estimulam a oferta e ,portanto, geram pressão de baixa para preços ao longo do tempo.

 

O que vem acontecendo com os preços das commodities?

Petróleo. Neste último mês o preço do petróleo WTI passou de seu recorde de 83 US$/barril para um preço oscilando em torno de 71 US$/barril. Queda de 15%.

O controle da oferta pela OPEP+ é um suporte para preços duvidoso no médio prazo e não representa déficit estrutural de oferta.

Gás natural. Lembro mais uma vez que a restrição de oferta circunstancial deste produto foi um dos gatilhos que fez o preço da energia disparar no mundo a partir de Setembro/21. Desde Outubro/21 até agora o preço do GN passou de seu recorde de 6,5 US$/miBTU para preços oscilando em torno de 3,6  US$/miBTU. Queda de 45%.

A regularização da oferta que vem ocorrendo explica esta queda de preços e justifica sua manutenção nos níveis atuais.

Açúcar.  O preço recorde alcançado no final de Agosto/21 foi de 20,85 ¢/lb. Atualmente está oscilando em torno de 19,30 ¢/lb. Queda de 8%.

As boas safras previstas para o Hemisfério Norte , que se iniciaram em Out21, correm a favor de preços mais baixos.

 

Perspectivas para 2022. Quem ganha? Quem perde?

Existem bons argumentos para apostar em queda de preços de commodities em 2022. Isto quando se admite um mundo sem catástrofes climáticas e revoluções sócio-políticas que afetam demanda e oferta de maneira brusca.

Se acontecer queda de preços de commodities, a inflação mundial será reduzida e a necessidade de juros altos será menor. Ganha o consumidor. O produtor ganha na redução dos preços dos insumos e das matérias primas.

Por outro lado, o produtor perde receita. Isto não significa necessariamente que o produtor vai operar com prejuízo, até porque os preços atuais estão bem acima do custo econômico de produção e distribuição e existe um espaço razoável para a queda de preços sem prejudicar o resultado econômico do negócio.

No caso brasileiro temos uma variável relevante que afeta os mercados. É a variável política e as eleições majoritárias em 2022. Neste caso tudo pode acontecer, em particular com a taxa de câmbio. Como já se disse que “Deus é brasileiro” vamos esperar o melhor.

 

Saúde a todos. Bom Natal e próspero Ano Novo.


Julio Maria M. Borges

Sócio-Diretor da JOB Economia e Planejamento.

Conselheiro de Administração.

Email: julioborges@jobeconomia.com.br            Site: www.jobeconomia.com.br

 
 
 
 
 
 
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