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03/06/2019
Sugar Dinner NY 2019: mercado global de açúcar e perspectivas para preços.
Os comentários que faremos são conclusões nossas extraídas do 17th Annual Jenkins Sugar Group (JSG) /JOB Economia Sugar Seminar realizado em 13 de Maio deste ano no hotel Park Lane, em NY. Além disto, informações obtidas em outros eventos da semana do Sugar Dinner foram consideradas para validar ou retificar nossas conclusões.

Sugar Dinner NY 2019: mercado global de açúcar e perspectivas para preços.

Os comentários que faremos são conclusões nossas extraídas do 17th Annual Jenkins Sugar Group (JSG) /JOB Economia Sugar Seminar realizado em 13 de Maio deste ano no hotel Park Lane, em NY. Além disto, informações obtidas em outros eventos da semana do Sugar Dinner foram consideradas para validar ou retificar nossas conclusões.

Palestrante: Jeff Dobrydney – JSG Vice President.

Conforme o palestrante, os principais condicionantes de preços de açúcar no mercado internacional são:

  • A guerra comercial promovida por Donald Trump com a China;
  • O mix de produção do Brasil, que definirá o volume de açúcar a ser produzido;
  • A valorização do dólar americano e a taxa de câmbio no Brasil;
  • O novo governo da Índia e o suporte que dará ao produtor de cana do País, depois da eleição. Neste caso, o incentivo à produção de etanol anidro faz parte do contexto.
  • O déficit global previsto para 2019, que ainda é tímido e depende muito do clima. Cabe lembrar que as chuvas de monções na Ásia ocorrem basicamente de Junho a Setembro.

Conforme o palestrante, o preço máximo esperado para o açúcar no mercado de futuros de NY  é da ordem de 14 ¢/lb.

Tailândia: competidor de peso

Na sua apresentação Jeff destacou informações sobre a nova Tailândia açucareira, apoiada pelo seu Governo.

A produção de açúcar no país é atualmente de 14,6 mi t e processam, para obter esta produção, cerca de 131 mi tc. Ou seja, o rendimento industrial é de 112 kg /tc. O rendimento agrícola naquele país foi de 75 tc/ha. As exportações de açúcar da Tailândia devem alcançar 12 mi t , o segundo maior exportador mundial.

Comparando estes números com os do Centro-Sul do Brasil não vemos mais grandes diferenças como aquelas do início desta década.

Se o Centro-Sul do Brasil usasse toda a cana disponível para fazer só açúcar, como é o caso da Tailândia, o nosso rendimento industrial seria algo em torno de 114 kg/t. Já o rendimento agrícola é o mesmo: 75 tc/ha.

No início desta década o rendimento industrial da Tailândia era inferior a 105kg de açúcar/tc e a produção de açúcar era algo em torno de 7 mi t.  No Brasil o rendimento agrícola era na faixa de 80-85 tc/ha e o rendimento industrial entre 115-120 Kg/tc.

Em resumo, nada de promissor no curto prazo. Além disso, o Brasil vem piorando e a Tailândia melhorou.

Julio Maria M. Borges       Sócio-Diretor da JOB Economia e Planejamento.

Email: julioborges@jobeconomia.com.br   Site: www.jobeconomia.com.br

 
 
 
 
 
 
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