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26/10/2016
A revisão da safra de cana no Brasil: uma safra para não esquecer – I
Finalmente, depois de cinco anos de preços em queda e abaixo dos custos de produção, vemos uma produção recorde com preços elevados recordes ocorrendo simultaneamente. Isto não pode ser esquecido e nem eternizado. Vejamos os fatos.

A revisão da safra de cana no Brasil: uma safra para não esquecer – I

CSUL

O clima nas áreas canavieiras do CSUL do Brasil está correndo normal, com chuvas acima da média no período Abril/16 – Agosto/16. A distribuição das chuvas entre estados e entre os primeiros cinco meses de safra é desigual : em SP,PR e MS, que respondem por 74% da área de cana do CSUL, a chuva é acima da média. Nos demais estados do CSUL chove abaixo da média.  No conjunto do CSUL chove acima da média.

Ou seja, sob a ótica de clima não há razão para modificação significativa de nossa previsão anterior de moagem de cana. A seca que ocorreu em Abril e Julho foi mais que compensada pelos chuvas acima da média de Maio, Junho e Agosto. A geada que ocorreu não afetou a lavoura de forma relevante.

Desta forma, estamos na JOB Economia atualizando a previsão da safra 2016/17 e reduzindo ligeiramente a moagem de cana do CSUL de 636,0 mi t para 632,4 mi t.

NNE    

O clima na região NNE nos últimos meses da safra regional que vai de Setembro a Agosto foi seco e choveu abaixo da média . Com isto nossa estimativa de moagem de cana foi reduzida de 58 para 53 mi t.

BRASIL

A previsão do tempo para a Primavera no Brasil (CPTEC-INPE) é de normalidade climática. Ou seja, não existe nenhuma tendência definida das chuvas e temperatura fugirem da média de  longo prazo no Brasil canavieiro.

Se esta condição prevalecer podemos esperar que a moagem recorde de cana no CSUL se encerre antes do término da safra passada, quando tivemos uma Primavera chuvosa.

No próximo post vamos falar do açúcar.


 
 
 
 
 
 
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